Nesta semana, Manuela Kayath, diretora presidente da MDC, concedeu uma entrevista ao portal EPBR sobre o panorama atual do mercado de biometano.
A matéria aborda a PL do Combustível do Futuro, projeto aprovado pela Câmara dos Deputados e que passará ainda pelo aval do Senado. Ao longo do texto, Manuela comenta também sobre os certificados de rastreabilidade de biometano, atributo ambiental que pode entrar em evidência conforme o avanço da PL.
A MDC é pioneira e referência no mercado de biometano, gás de fonte renovável com uma das menores pegadas de carbono. Com duas plantas em operação e uma terceira em fase de implantação, a MDC atua na vanguarda do mercado de energia renovável.
Confira, abaixo, um trecho da reportagem:
A comercialização de certificados de origem de biometano ainda não deslanchou no Brasil, o que deve mudar com as novas políticas nacionais e demanda por descarbonização do mercado europeu, na avaliação da presidente da MDC, Manuela Kayath.
Ela acredita que os certificados tendem a ganhar tração principalmente a partir de 2026, quando começam a valer a política nacional de incentivo ao biometano prevista no PL do Combustível do Futuro – aprovado na Câmara dos Deputados e que ainda precisa passar pelo Senado – e o CBAM (o mecanismo de ajuste de carbono da União Europeia).
O PL do Combustível do Futuro prevê a criação de um programa de descarbonização do mercado de gás natural, por meio da inserção do gás renovável na matriz – e instituiu o Certificado de Garantia de Origem de Biometano (CGOB) como um de seus pilares.Pelos termos do PL, que segue agora para o Senado, os produtores e importadores de gás poderão comprar a molécula de biometano ou adquirir os certificados como alternativa na hora de comprovar as metas anuais de redução de emissões definidas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
“[Com o Combustível do Futuro] a indústria vai ter o biometano como ferramenta para descarbonizar seus processos, preparando o Brasil para 2026 e 2027, quando teremos taxas de carbono sendo cobradas em várias fronteiras e o Brasil podendo ter produtos com intensidade de carbono menor”, disse Kayath, em entrevista à agência epbr.