Grande notícia para o setor de biometano brasileiro. O governo federal, por meio do Ministério de Minas e Energia e Ministério do Meio Ambiente, lançou, nesta segunda-feira (21), o Metano Zero – Programa Nacional para Medidas de Fomento à Produção e ao Uso Sustentável do Biometano.
A portaria assinada nesta semana inclui investimentos em biometano no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura (Reidi). Na opinião de Manuela Kayath, presidente da MDC, este “é um momento histórico para a MDC, visto que já atuamos há cerca de uma década nesse setor e lideramos a produção de biometano no país. O acesso ao Reidi terá impacto positivo para toda a cadeia produtiva. Ao reconhecer o valor e a importância do biometano para o Brasil, o governo estimula o setor a ocupar uma posição estratégica no cumprimento das metas ambientais formalizadas na COP-26”.
Este novo estímulo à produção de biometano pode ser visto como parte do movimento global rumo à transição energética e impacta na redução da dependência dos combustíveis fósseis, principalmente considerando que, pela primeira vez, parte dos incentivos concedidos à indústria das energias fósseis está sendo estendida aos combustíveis renováveis.
Outro ponto importante do Metano Zero é a criação e definição de regras para o mercado de créditos de metano, que funcionará dentro do mercado de carbono. Ainda de acordo com Manuela, “essa regulamentação será a grande impulsionadora desse mercado. Atualmente, aqui na MDC, temos participação bastante ativa no RenovaBio e estamos animados para ingressar nesse novo mecanismo do governo”.
Por meio da sua subsidiária Ecometano, a MDC tem duas plantas de produção de biometano: uma em São Pedro da Aldeia (RJ) e outra em Caucaia (CE). Atualmente, a Companhia está preparando mais uma unidade de grande porte, agora em Caieiras, no maior aterro de São Paulo, em parceria com a Solví Essencis.
Confira a cobertura exclusiva do evento de lançamento do Programa Metano Zero realizada pela Agência Brasil clicando aqui.